terça-feira, 10 de novembro de 2009

NOSSA VIDA NÃO CABE NUM OPALA

Para ver!

Após sua morte o patriarca (Paulo César Pereio) de uma família paulistana de classe média baixa passa a dar conselhos aos seus 4 filhos, em algumas aparições. Monk (Leonardo Medeiros), o primogênito, assumiu as rédeas da família, que sempre viveu à sombra dos negócios do pai como ladrão de carros. Lupa (Milhem Cortaz) também é ladrão de carros e se incomoda por ser preterido nas decisões mais importantes da casa. Magali (Maria Manoella) é uma tímida e virtuosa instrumentista, que se contenta em dedilhar músicas bregas no órgão elétrico de uma churrascaria rodízio do bairro. Slide (Gabriel Pinheiro) é o filho mais novo, que tem Monk como modelo de vida e sonha se tornar ladrão de carros, assim como seus irmãos.
título original:Nossa Vida Não Cabe num Opala
gênero:Drama
duração:01 hs 44 min
ano de lançamento:2008
site oficial:http://www.opalafilme.com.br/
distribuidora:Imovision
direção: Reinaldo Pinheiro
roteiro:Di Moretti, baseado em peça teatral de Mário Bertolotto
música:Maestro Amalfi e Mário Botolotto
fotografia:Jacob Solitrenick desenho de produção: -->
direção de arte:Mônica Palazzo
edição:Willem Dias

Elenco:
Leonardo Medeiros (Monk)
Milhem Cortaz (Lupa)
Gabriel Pinheiro (Slide)
Maria Manoella (Magali)
Maria Luísa Mendonça (Sílvia)
Paulo César Pereio (Pai de Monk, Lupa, Slide e Magali)
Marília Pêra (Mãe de Monk, Lupa, Slide e Magali)
Dercy Gonçalves (Mulher no carro)
Jonas Bloch
Maguila

SEREIA


"A Voz Não é Minha. É das Sereias"
Bethânia
* Quadro de Gerad Valcin - Le Royaume de la Mer

domingo, 8 de novembro de 2009

CINEMA COMENTADO

Esse final de semana o Cinema Comentado exibiu lindos filmes, Hiroshima Mon Amour, com roteiro de Margueritte Duras, um filme belo, literário eu diria e exibiu também o maravilhoso Clube da Lua, um filme apaixonante, com destaque para a bela trilha sonora, em especial a música "Siga el baile" na voz de Alberto Castillo! Perfeito!

HIROSHIMA, MEU AMOR (1959), destaque da sessão de sábado (07/11), é um dos mais aclamados filmes da história do cinema. Neste seu primeiro trabalho de ficção, o documentarista Alain Resnais criou uma elaborada narrativa cinematográfica para contar a história de uma atriz francesa que está em Hiroshima para participar de uma produção sobre a paz. Durante as filmagens, acaba se envolvendo com um arquiteto japonês, que sobreviveu ao bombardeio. O encontro dos personagens é marcado pelas lembranças do passado e os acontecimentos do presente.
O roteiro de Marguerite Duras (seguidora do “noveau roman” e futura cineasta) constrói uma história pessoal, romântica e precisa para a direção inovadora de Resnais – que mistura muito bem literatura e cinema. Esteticamente, HIROSHIMA, MEU AMOR abandona o uso tradicional do flashback aos abordar passado e presente fugindo do realismo do cinema clássico – em síntese, elabora um refinado exercício sobre tempo, memória e esquecimento.
Para o crítico Luiz Carlos Merten, “o filme continua maravilhoso pelos diálogos literários, pela beleza da fotografia, da música, pela mágica dos atores (Emmanuelle Riva e Eiji Okada), mas principalmente pela história de amor”. Classificação etária: 12 anos.
O Cinema Comentado Cineclube acontece todo sábado, a partir das 19h, na sala 44 do Sesc – Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (Ginásio do Sesc). A entrada é gratuita e há sempre um bate-papo após as exibições.

O diretor argentino Juan José Campanella (autor de “O Filho da Noiva”) é um cineasta único: seus filmes divertem e comovem com simplicidade e criatividade. Em CLUBE DA LUA (2004), ele volta ao passado focalizando os dias de glória de um clube de dança de Buenos Aires, na década de 1940. Porém, em 1990, a crise financeira fez com que essas agremiações começassem a fechar suas portas. Ameaçado pela falta de clientes, o Avellaneda enfrenta a decadência. À beira da falência, os descendentes de seus fundadores se unem para evitar o pior: a transformação do clube em um cassino.
Mais que um acerto de contas com o passado, CLUBE DA LUA, escancaradamente nostálgico, é uma arma anti-cinismo frente às dificuldades econômicas da classe média. Campanella constrói o filme com elementos precisos: Ricardo Darín puxando o elenco e uma constelação de excelentes atores; humor delicado e inteligente; e uma reflexão sobre como a geração dos anos 60, que lutou contra a ditadura, conseguiu produzir uma ruína política tão grande na Argentina.
O fiapo de história é pretexto para o diretor e sua equipe de roteiristas mostrarem, com humor agridoce, a situação de trabalhadores sem dinheiro e sem esperança, o que, inevitavelmente, “complica” a vida pessoal de todos. Numa das cenas, a mulher pede ao marido que olhe para os seus seios como vinte anos atrás. “Mas naquela época você insistia que eu olhasse os seus olhos”, defende-se o marido, já com problemas sexuais causados pela crise.
CLUBE DA LUA é um trabalho de grandes momentos: a Argentina continua com um cinema mais forte que o brasileiro ao retratar sua classe média sem estereótipos e ao fazer revisão história sem tomar partido de nenhum aspecto (seja direita ou esquerda) do cenário político. Classificação etária: 14 anos.
O CineSesc acontece em parceria com o Cinema Comentado Cineclube e a Programadora Brasil, apresentando sessões todos os domingos, no Salão de Convenções do Sesc-Pousada Montes Claros, a partir das 19h (novo horário). O endereço do Salão é Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (Ginásio do Sesc). As sessões são gratuitas, abertas a todos os interessados, e depois acontece um bate-papo com a platéia sobre o filme apresentado.


Siga el baile
Música: Edgardo Donato / Carlos WarrenLetra: Carlos Warren
Siga el baile, siga el baile
de la tierra en que nací;
la comparsa de los negros
al compás del tamboril.
Siga el baile, siga el baile
con ardiente frenesí;
un rumor de corazones
encendió el ritmo febril.
Ven a bailar,
te llevaré en las alas
de mi loca fantasía,
quiero olvidar
con besos nuestras penas,
torbellino de alegría.
Siga el baile, siga el baile
de la tierra en que nací;
la comparsa de los negros
al compás del tamboril.
Siga el baile, siga el baile
con ardiente frenesí;
un rumor de corazones
encendió el ritmo febril.
Dulce cantar,
caricia arrulladora,
embriagante, tentadora,
son musical
repica ya en los parches
con su ritmo tropical.
Siga el baile, siga el baile
de la tierra en que nací;
la comparsa de los negros
al compás del tamboril.
Al compás del tamboril,
¡hopa,hopa!
al compás del tamboril,
¡hopa, hopa!,
al compás del tamboril...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

BEIJO BANDIDO


O mais novo CD de Ney Matogrosso

Delicioso!
Músicas:
1- Tango pra Tereza
2- De Cigarro em Cigarro
3- Fascinação
4- A Cor do Desejo
5- Invento
6- Nada por Mim
7- Segredo
8- A Bela e a Fera
9- Doce de Coco
10- Medo de Amar
11- Bicho de Sete Cabeças
12- As Ilhas
13- Mulher sem Razão
14- A Distância

terça-feira, 3 de novembro de 2009

POME

Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto. Novembro/2007. Montes Claros-MG.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CONFISSÃO

AO ACASO

Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto/Montes Claros-MG.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CINEMA COMENTADO

Nesse final de semana revi o grande documentário do Peter Cohen, Arquitetura da Destruição, é um documentário, um dos melhores a meu ver, que trata de como o ideal nazista se transformou num verdadeiro projeto, numa arquitetura, para destruir tudo o que fosse diferente desse ideal. No domingo, no Cinesesc, vi o fantástico AMEN, do Costas Gavras, um filme muito bom que trata do envolvimento, da omissão da igreja católica acerca do genocídio de judeus pelos nazistas. Tanto em um como no outro, e através das discussões que sempre ocorrem depois dos filmes, pude ver o quanto o ideal nazi era algo que estava no cerne daquele povo, do povo alemão...Hitler, me parece, fez o ato do que já estava lá, no coração do povo, no ideal da sociedade alemã...


ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO (1989/1992), documentário consagrado internacionalmente como um dos melhores estudos já feitos sobre o nazismo no cinema. O filme de Peter Cohen lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos provocados pela sua estratégia de conquista universal. O veio artístico do “arquiteto da destruição” tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O nazismo tinha como um dos seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo. Nem que, para tanto, destruísse todo o mundo.
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO destaca a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade; em oposição defendiam o ideal de beleza como sinônimo de saúde e, consequentemente, com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. O filme dedica, ainda, um bom tempo à perseguição e eliminação dos judeus como parte do processo de purificação, não só da raça, mas de toda a cultura, mostrando o processo de extermínio.
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO perturba ao revelar a apropriação ideológica e política da arte como instrumento de convencimento e manipulação do indivíduo: um filme profundamente atual e verdadeiro. Classificação etária: 14 anos.

AMÉM (2001), produção do diretor Costa-Gavras. Durante a 2ª Guerra Mundial, um oficial da SS, desenvolve um produto para tornar mais eficiente a limpeza de tanques. Seu produto, porém, é utilizado para matar os judeus nos campos de concentração. Horrorizado, ele procura o jovem padre Ricardo Fontana que, sendo de família influente, poderia solicitar a interferência do Papa Pio XII para impedir o genocídio dos judeus. A trama acompanha a saga desses personagens: um movido pela culpa, outro pela consciência; e toda a intensa luta para salvar milhões de judeus. Ao mesmo tempo, o filme recupera uma polêmica que persegue a igreja católica até hoje: Qual o seu papel na 2ª Guerra? É possível ser cristão e nazista?
Sem evitar os dilemas políticos e éticos, Costa-Gravas nos mostra que o humano é muito mais do que parece ser, e que os acontecimentos de uma guerra deixam as pessoas cegas para aquilo que não querem ver. O diretor apresenta os “bastidores” do conflito e forma sua versão sobre a guerra, na qual Igreja, EUA e demais aliados estavam pouco se importando com o possível massacre de judeus no interior alemão. Com ritmo preciso e trilha sonora envolvente, AMÉM é um bom sinal de que o cinema europeu continua produzindo obras com forte conteúdo crítico: é um filme intenso, provocante, histórico e que discute corajosamente a relação polêmica entre o Vaticano e o III Reich. Classificação etária: 14 anos.

O Cinema Comentado Cineclube acontece todo sábado, a partir das 19h, na sala 44 do Sesc – Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (Ginásio do Sesc). A entrada é gratuita e há sempre um bate-papo após as exibições.

O CineSesc acontece em parceria com o Cinema Comentado Cineclube e a Programadora Brasil, apresentando sessões todos os domingos, no Salão de Convenções do Sesc-Pousada Montes Claros, a partir das 19h (novo horário). O endereço do Salão é Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (Ginásio do Sesc). As sessões são gratuitas, abertas a todos os interessados, e depois acontece um bate-papo com a platéia sobre o filme apresentado.

sábado, 24 de outubro de 2009

Youssef Nabil


"Eu quero, quero, quero, é claro que sim
Iluminar o escuro com meu bustiê carmim"
*Imagem: Youssef Nabil
**Trecho da música Dona do DOm de Chico César

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DESCOBERTAS

Nas minhas viagens virtuais descobri o trabalho de uma psicanalista bem particular, "uma psicanalista que faz cinema"!!!Miriam Chnaiderman. Fiquei impressionado com a qualidade dos trabalhos da Miriam, sua postura e sua ética. Penso que os documentários de Miriam entram nos tipos de documentários que tratam de subjetividades, sejam elas loucas ou não, falam de sujeitos, de sofrimentos, mas também falam de vida, de recriação, de invenção. Vale a pena conferir esse belo trabalho!!!






Miriam Chnaiderman é psicanalista, ensaista e cineasta.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PURO ÊXTASE


PARANGOLÉ PAMPLONA


O PARANGOLÉ PAMPLONA VOCÊ MESMO FAZ
O PARANGOLÉ PAMPLONA A GENTE MESMO FAZ
COM UM RETÂNGULO DE PANO DE UMA COR SÓ
E É SÓ DANÇAR
E É SÓ DEIXAR A COR TOMAR CONTA DO AR
VERDE
ROSA
BRANCO NO BRANCO NO PRETO NU
BRANCO NO BRANCO NO PRETO NU
O PARANGOLÉ PAMPLONA
FAÇA VOCÊ MESMO
E QUANDO O COURO COME
É SÓ PEGAR CARONA
LARANJA
VERMELHO
PARA O ESPAÇO ESTANDARTE
"PARA O ÊXTASE ASA-DELTA"
PARA O DELÍRIO PORTA ABERTA
PLENO AR
PURO HÉLIO
MAS
O PARANGOLÉ PAMPLONA VOCÊ MESMO FAZ


Adriana Calcanhoto

PURO HÉLIO

Seleção especial de curtas em homenagem a Hélio Oiticica pelo Porta Curtas, vale a pena conferir!!! Viva Hélio!!

Confiram: <www.portacurtas.com.br/recomendados.asp?IdRecomendado=151>

sábado, 17 de outubro de 2009

MARGINAL HERÓI MARGINAL

Hoje o Brasil está de luto, uma parte, como se fose um membro mesmo, um braço, uma perna...de sua cultura virou cinza, noventa por cento do acervo de Hélio Oiticica foi queimado em um incêndio na residência da família de Hélio hoje no Rio. Não se tem idéia ainda do que provocou esse incêndio.
Hélio é o criador de ícones da nossa arte como o estandarte "Seja marginal seja herói", Cosmococa e dos imponentes Parangolés!





MAMÃE PASOU AÇUCAR NIMIM


To aqui ouvindo a trilha sonora do documetário: Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Eu Dei (2009, Brasil) Ainda não ví o doc mas certamente já tá na minha lista!!! Indico a todos, a trilha e o documentário!!!

Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Eu Dei (2009, Brasil)
direção: Claudio Manoel, Calvito Leal, Micael Langer;
fotografia: Gustavo Hadba; montagem: Pedro Duran, Karen Akerman;
música: Berna Cerpas;
produção: Lorena Bondarovsky;
estúdio: TvZero, Zohar, Globo Filmes;
distribuição: MovieMobz. 82 min


BOB DYLAN

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Jacques Lacan - Televisão


Programa realizado Benoit Jacquot do ORTF, foi ao ar em 1974. Aqui Lacan responde à perguntas feitas por Jacques-Alain Miller.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

MERGULHO


*Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto em 15/10/2009. Montes Claros/MG

ENTREABERTOS


*Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto em 15/10/2009. Montes Claros/MG

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CIRANDA DE PEDRA


"Aproximou-se dos anõenzinhos que dançavam numa roda tão natural e tão viva, que pareciam ter sido petrificados em plena ciranda. No centro, o filete débil da fonte a deslizar por entre as pedras. "quero entrar na roda também"- exclamou ela apertando as mãos entrelaçadas dos anões mais próximos. Desapontou-se com a resistência dos dedos de pedra. Não posso entrar? Não posso?"
Ciranda de Pedra - Lígia Fagundes Telles
*Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto. Timóteo/MG outono de 2008

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

MARCHA PARA BRASÍLIA


Delegação de Bocaiuva / MG presente na Marcha dos Usuários da Saúde Mental em Prol da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Brasília, 30 de setembro de 2009.

EU FUI!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SIMONE CIGARRA


Quero saciar minha sede ouvindo o novo album da Simone! Perfeito!

JANIS JOPLIN



Ontem fez 39 anos da partida de Janis Joplin! Fica aqui minha singela homenagem a essa grande artista Kosmica!

domingo, 4 de outubro de 2009

SENHORA



Louva-a-Deus

Senhora dona eu lhe dou meu coração
Fazei de mim o seu altar, seu louva-a-Deus
Nasci pra ser o seu escravo, guia
Sonhei a estrada que me traz o dia
Senhora deusa da paixão

Quero o ventre e o pensamento
Quero vinho e quero o pão
Quero o leito, quero a mesa
Quero a casa, quero a oração

Senhora dona da paixão...

*Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto 04/10/2009
** Música de Milton Nascimento

sábado, 3 de outubro de 2009

CLAREOU


"Nasceu de uns olhos morenos banhados de mar"

"Iansã cadê Ogum? Foi pro mar"

"Quem samba na beira do mar é sereia"


GRANDE PÁSSARO


A visita do pássaro

Um dia um pássaro colorido,
Com asas e corpo feridos,
Pousou no meu telhado
E gritou: Estou caído!
Ali ficou tão quietinho,
Dormiu cinco anos sozinho,
Esperando que eu acordasse,
Para dizer-me baixinho:
- Entrego-te as asas da minha vida,
Só tu podes fazê-las bem coloridas.
Caí bem em cima do teu telhado,
Para voltar ao passado.
Por isso estás sofrendo.
Dei minhas asas até o fim.
Estou esperando por esse dia,
Que elas voltem lindas para mim.
Então voarei novamente,
Pousarei outra vez em tua mente,
Sacudindo por toda a vida
As asas feitas por ti, Eli querida.
Ué! Tuas asas são como lentes?
Aumentando em mim quantas mentes?
Sufocaste-me com tuas asas,
Como corrente,
Só para tê-las de volta
Resplandecentes?
Ali ficou um ponto de ! ? ; ...
Porque eu sabia que minha obra
Não iria terminar nunca.

Eli Heil

terça-feira, 21 de julho de 2009

VIAGEM À LUA

Em 1902 o homem já tinha ido à lua!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

MORADA



Morada de rio

Lá onde nasce o rio é minha morada
De volta ele aqui deságua
Ida e volta
Tal como o movimento das águas
Renasço
Manso
Remanso

"Dentro do mar tem rio"
Dentro de tí corre um rio

Abençoa Francisco
Rio, Santo, Mar
Teus amores
Teus amantes
Na beira de tua água doce

Francisco de Assis Xavier Neto. 01/07/2009

TODO SENTIMENTO

Todo o Sentimento
Chico Buarque

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.


Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.


Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.


Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

TEMPERO DE PÁSSARO

Lonardo Valesi Valente é poeta e autor do blog: http://www.lioh.arteblog.com.br/

quarta-feira, 24 de junho de 2009

PARA OUVIR CIDA

BARATO FUNDAMENTAL


"O uso da linguagem dá um barato fundamental pro ser humano"

MEU NOME É PAULO LEMINSKI




Poesia: 1970

Tudo o que eu faço
alguém em mim que eu desprezo
sempre acha o máximo.

Mal rabisco,
não dá mais para mudar nada.
Já é um clássico.

Leminski


O curta Meu Nome é Paulo LeminsKi, de Cézar Migliorin, mostra um embate entre pai e filho em torno de poesia de Paulo Leminski. É interessante notar como o menino, o filho, dá conta da repetição e insistência do pai em querer que ele recite a poesia, a criança se irrita, chega num momento de pura lalação, me veio logo à cabeça o conceito de lalangue de Lacan. Vale a pena conferir!!!

Ficha do filme:

Título: Meu Nome é Paulo LeminsKi
Duração: 5 min e 0 seg.
Ano: 2004
Cidade: UF(s): RJ País: Brasil
Gênero: Experimental
Subgênero: Cor: PB
Direção: Cezar Migliorin
Elenco: Depoimentos: Diego Migliorin, Elisa Migliorin
Fotografia de Cena: Não
Montagem/Edição: Cezar Migliorin
Trilha Musical: Não
Trilha Original: Não
Descrições das Trilhas: Cezar Migliorin
Classificação Indicativa: 16 anos

terça-feira, 23 de junho de 2009

MOÇA BONITA (DUDUCHA)



MOÇA BONITA!

Quando olho para sua fotografia
Fico me perguntando em qual quintal
Escondeste sua alegria? Aquele sorriso franco
Aberto, rico, era sua marca registrada
Lá na casa do antigamente.

Quando olho para sua fotografia
Imagino-me menino, brincando
Outra vez de pique esconde igualzinho
Como fazíamos nos tempos de criança
Só para poder achar em algum quintal
Da vizinhança, num cantinho bem escondido
Sua alegria!
E quando achasse... Devolvia pro seu sorriso
Aquilo que em você é mais bonito!


Paulo Cesar Coelho – Em 29/10/2008

sexta-feira, 19 de junho de 2009

1+3



Leitura

“O instante da explosão, o marco zero, o momento em que a loucura da mãe se manifesta de forma clara e surpreendente: este é o ponto de partida de O LUGAR ESCURO – Uma história de senilidade e loucura, o novo livro de Heloisa Seixas, no qual ela narra uma história real, a sua própria, entrelaçada com um pesadelo familiar. Parece ficção, uma espiral assombrada, como define a escritora. Mas quem já conviveu com pessoas afetadas pelo mal de Alzheimer sabe que a realidade é assim, ou pior – uma sucessão de memórias perdidas, um vazio que vai tomando tudo, uma realidade móvel, fugidia, em que o doente se transforma no avesso de si mesmo.”

Um relato forte, verdadeiro, algo as vezes apavorante, principalmente quando o leitor vive uma experiência parecida, mas principalmente uma um relato honesto, sem mascaramentos.




+Música


Gnarls Barkley-Crazy! Sensacional!
+Artes

Estive final de semana passado em BH e pude conferir, no Palácio das Artes, uma exposição de Carlos Garaicoa, um dos artistas cubanos mais festejado da atualidade, a exposição traz Havana como tema central. Fotografias, instalações, vídeoinstalações...A instalação De como minha biblioteca brasileira se alimenta de fragmentos de realidade concreta traz o Brasil como destaque, foi criada após um período de residência do artista no País.






+ Cinema

Da Obra de Vigínia Woolf, Orlando, A Mulher Imortal, de Sally Potter, traz para tela uma viagem pelo mundo feminino de Virgínia. Orlando é um nobre cavalheiro que é ordenado pela rainha a nunca envelhecer, jamais fenecer e herda dela uma lindíssima casa. Orlando atravessa os séculos, ocupando cargos e experimentando prazeres e se depara com uma transformação de seu corpo em mulher. Com Tilda swinton no papel de Orlando, vale a pena conferir esa belíssima produção!




"... Depois, de repente, Orlando caía numa de suas expressões de melamcolia... Pois o filósofo tem razão ao dizer que nada mais espesso do que a lâmina de uma faca separa a felicidade da melancolia..." Virgínia Woolf-Orlando

AZOUGUE



Presente de Meu Bem!

BOM DIA!





Nada como acordar e lembrar das pessoas que agente gosta! Desde que Rilma me apresentou Sharon jones não paro de escutar 100 days...se quero ter um dia vigoroso já começo escutando Sharon!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

PRINCE FROG





The Frog Prince
Keane
An old fairytale told me
The simple heart will be prized again
A toad will be our king
And ugly ogres are heroes

Then you'll shakeYour fist at the sky
"Oh why did I rely
On fashions and small fry?

All promises broken
Feed your people or lose your throne
And forfeit your whole kingdom
I'd sooner lose it than still live in it alone

You were our golden child
But the gentle and the mild
Inherit the earth

WhileYour prince's crown cracks and falls down
Your castle hollow and cold
You've wandered so far from the person you are
Let go brother, let go
Because now we all know

Soon, someone will put a spell on you
Perfume, treasure, sorcery, every trick they know
You will lie in a deep sleep

That's when your prince's crownCracks and falls down
Your castle hollow and cold
You've wandered so far from the person you are
Let go brother, let go
Because now we all know

O VERME PASSEIA

Ilustração: Joris Hoefnagel

O Verme e a Estrela

Agora sabes que sou verme.
Agora, sei da tua luz.
Se não notei minha epiderme...
É, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz!

E eras assim... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser...
Mas, ora! enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?

Olho, examino-me a epiderme,
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! ceguei da tua luz?

Pedro Kilkerry

terça-feira, 16 de junho de 2009

Os dias eram assim...



Aos Nossos Filhos
Elis Regina
Ivan Lins/Vitor Martins

Perdoem a cara amarrada,
Perdoem a falta de abraço,
Perdoem a falta de espaço,
Os dias eram assim...

Perdoem por tantos perigos,
Perdoem a falta de abrigo,
Perdoem a falta de amigos,
Os dias eram assim...

Perdoem a falta de folhas,
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha,
Os dias eram assim...

E quando passarem a limpo,
E quando cortarem os laços,
E quando soltarem os cintos,
Façam a festa por mim...

E quando lavarem a mágoa,
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água,
Lavem os olhos por mim...

Quando brotarem as flores,
Quando crescerem as matas,
Quando colherem os frutos,
Digam o gosto pra mim...
Digam o gosto pra mim...

INFLUÊNCIA DO JAZZ


Ella Fitzgerald-The Man I Love

Billie Holiday-The Blues Are Brewin

Sarah Vaughan-Shadow Of Your Samile

Dinah Washington-I Don't Hurt

quinta-feira, 14 de maio de 2009

REGRESSO

" NO DIA EM QUE EU FUI MAIS FELIZ EU VI UM AVIÃO"
FOTO: Francisco de Assis Xavier Neto
MÚSICA: Inverno/Adriana Calcanhoto