segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ROAD


"Isto eu hei de contar mais tarde, num suspiro,
nalgum tempo ou lugar desta jornada extensa:
a estrada divergiu naquele bosque – e eu
segui pela que mais ínvia me pareceu,
e foi o que fez toda a diferença.
"
A estrada não trilhada-Robert Frost

SODADE

Teu nome: CESÁRIA

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tristesse (Flor d'Alma)

"e não haver gestos novos nem palavras novas!"
Florbela Espanca

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

POÉTICA

Atol
Leonardo Valesi Valente

Tive uma ideia para vídeo:
gaivotas, voando, assim brincante,
com aquele estalido
de quando riscam baixo
perto da água.

No tempo de fim do dia,
eu ia abrindo um invento.
Tarde, de volta para a casa,
agora carregado de escritos.

E o azul do céu...
Tanta cor para os pássaros -
seres que despencam de voar
no infinito cerúleo.

Escutei Fênix;
e “Marfim” criava o vestido
que seu amor desenharia.
O meu
desenhou o que senti.

Traço maior que a tarde sem fim,
mais alto que o pio dos pássaros,
ainda mais forte que a ideia de cinema,
tão suave quanto a canção
e esse poema que não escrevi.
Um amor espalhado com o vento,
o seu.

Vivo o profundo que estive ali
criando o que amar,
no mesmo lugarzinho,
sem você.


Para Francisco de Assis Xavier Neto
04/12/2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Verão de 80

"O ar está tão calmo que bandos de andorinhas sobrevoam a praia, para caçar insetos, elas pensam ser um imenso lago, percebem seu erro, voltam".
M. D.
Verão de 80

SARAMAGO

"Sentir como uma perda irreparável o acabar de cada dia. Provavelmente, é isto a velhice".
José Saramago

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MAIS AZUL

Fotografia: Azullansol – Francisco de Assis Xavier Neto
Arte: Rafael/Ranefer

POLEGARINA

“Era mesmo uma tulipa, como se via muito bem agora, só que no meio da flor, sobre um fundo verde, estava sentada uma menininha, pequenina e delicada, do tamanho de um polegar, e foi por isso que a chamaram Polegarina”.


Hans Christian Andersen
Polegarina

MÍSTICA

Teologal

Agora é definitivo: uma rosa é mais que uma rosa
Não há como deserdá-la do seu destino arquetípico
poetas que vão nascer passarão noites em claro
rendidos a forma prima
A rosa é mística.

Adélia Prado
Fotografia: Uma Rosa-Francisco de Assis Xavier Neto.

JODOIGNE

"É a minha própria casa, mas creio que vim fazer uma visita a alguém".


Maria Gabriela Llansol
Jodoigne, 10 de Maio de 1979
Um Falcão no Punho

terça-feira, 1 de novembro de 2011

VALSA

EURYDICE

O teu rosto era mais antigo do que todos os navios
No gesto branco das tuas mãos de pedra
Ondas erguiam seu quebrar de pulso
Em ti eu celebrei minha união com a terra

Sophia de Mello Breyner Andresen

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

HOMENAGEM A DRUMMOND

Derek Jarman - Journey to Avebury (1971)

CDA (IMITADO)

Ó vida, triste vida!
Se eu me chamasse Aparecida
Dava na mesma.


Orides Fontela

CARLOS

domingo, 30 de outubro de 2011

QUINTANA

Fotografia: Sorte-Francisco de Asis Xavier Neto. Piancó/2011

ORIGINAL

O que é humanidade?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MATER DOLOROSA


Fotografia: Mater Dolorosa - Francisco de Assis Xavier Neto 2010. Minas Gerais.
Música: Lacrimosa - Zbigniew Preisner - Requiem For My Friend 1997.

JAWS


"Os tubarões de Pernambuco não toleram surfistas"
Totonho & Os Cabras
Nhém Nhém Nhém

"Ou essa gaivota trágica ao vento, tão só diante do objeto atlântico"

O Homem Altlânttico-Marguerite Duras

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NÃO!

Child with a toy hand grenade in Central Park, N.Y.C. 1962
Diane Arbus

"Dia de Dizer Não

Esse dia vai ser hoje, resolvi quando acordei: dia de dizer Não!"

Lygia Fagundes Telles em Dia de Dizer Não (Conto) - Invenção e Memória.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DES.MASCARADA

Supermodel - Marlene Dumas.

“Mas antes de se encontrarem, Aurélia telefonou para Serjoca:
precisava de maquilagem urgente. Ele foi à sua casa.
Então, enquanto era maquilada, pensou: Serjoca está me
tirando o rosto.
A impressão era a de que ele apagava os seus traços: vazia,
uma cara só de carne. Carne morena.
Sentiu mal-estar. Pediu licença e foi ao banheiro para se olhar
ao espelho. Era isso mesmo que ela imaginara: Serjoca tinha
anulado o seu rosto. Mesmo os ossos — e tinha uma ossatura
espetacular — mesmo os ossos tinham desaparecido. Ele está
me bebendo, pensou, ele vai me destruir. E é por causa do
Affonso.
Voltou sem graça. No restaurante quase não falou. Affonso
falava mais com Serjoca, mal olhava para Aurélia: estava
interessado no rapaz.
Enfim, enfim acabou o almoço.
Serjoca marcou encontro com Affonso para de noite. Aurélia
disse que não podia ir, estava cansada. Era mentira: não ia
porque não tinha cara para mostrar.
Chegou em casa, tomou um longo banho de imersão com
espuma, ficou pensando: daqui a pouco ele me tira o corpo
também. O que fazer para recuperar o que fora seu? A sua
individualidade?
Saiu da banheira pensativa. Enxugou-se com uma toalha
enorme, vermelha. Sempre pensativa. Pesou-se na balança:
estava com bom peso. Daí a pouco ele me tira também o peso,
pensou.
Foi ao espelho. Olhou-se profundamente. Mas ela não era
mais nada.
— Então — então de súbito deu uma bruta bofetada no lado
esquerdo do rosto. Para se acordar. Ficou parada olhando-se.
E, como se não bastasse, deu mais duas bofetadas na cara. Para
encontrar-se.
E realmente aconteceu.
No espelho viu enfim um rosto humano, triste, delicado. Ela
era Aurélia Nascimento. Acabara de nascer. Nas-ci-men-to”.


Clarice Lispector – Trecho do conto "Ele me bebeu" - A Via Crucis do Corpo

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SOM BRASILEIRO

Músicas

Bridges
If You Went Away
Triste
The Day It Rained
A Little Tear
Courage
Roses and Roses
Someone to Light
Up My Life
I Live to Love You

QUEDA

Soneto 144

Meus dois amôres de consôlo e de aflição
Como dois anjos me dominam por igual:
O anjo do bem é um formosíssimo varão,
E uma mulher de côr bem má o anjo do mal.
Para levar-me para o inferno mais depressa
Meu feminino mal tira o anjo do meu lado
E só por transformá-lo em diabo se interessa,
Solicitando-o com um ardor abominado.
Se o anjo se fêz demônio, eis ponto algo encoberto:
Bem posso desconfiar, porém não asseguro:
São amigos, e como eu não os vejo perto,
Que um esteja no inferno do outro conjeturo.
Sôbre isso viverei em dúvida, porém,
Até que o anjo do mal expulse o anjo do bem.

William Shakespeare
Tradução de Péricles E. S. Ramos

domingo, 16 de outubro de 2011

ESCRITA (PARA RAQUEL FERREIRA)




"Escrever. Não posso. Ninguém pode. É preciso dizer: não se pode. E se escreve".


Marguerite Duras - Écrire




Parceria com Raquel Ferreira a quem essa postagem é dedicada.

VISITA DE PARDAIS

"Difícil para o pássaro
pousar
manso
em nossa mão - mesmo
aberta".

Trecho inicial do poema POUSO (II) de Orides Fontela
Fotografia: Visita de Pardais-Francisco de Assis Xavier Neto

O BAILE

A Dança - Paula Rego-1988


“Pagava agora, mais cedo ou mais tarde aquilo que deveria acontecer, a estranha omissão de sua dor durante o baile”.


Marguerite Duras - O Arrebatamento de Lol V. Stein

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MANUEL BANDEIRA

Hoje só escuto, leio e transcrevo Manuel Bandeira!
Minha singela homenagem ao grande Poeta.

VOU-ME EMBORA

MASCARADA

O Beijo - Pablo Picaso/1969


Mascarada

Você me conhece?
(Frase dos mascarados de antigamente)


Você me conhece?
- Não conheço não.
- Ah, como fui bela!
Tive grandes olhos,
que a paixão dos homens
(estranha paixão!)
Fazia maiores...
Fazia infinitos.
Diz: não me conheces?
- Não conheço não.

Se eu falava, um mundo
Irreal se abria
à tua visão!
Tu não me escutavas:
Perdido ficavas
Na noite sem fundo
Do que eu te dizia...
Era a minha fala
Canto e persuasão...
Pois não me conheces?
- Não conheço não.
- Choraste em meus braços
- Não me lembro não.

Por mim quantas vezes
O sono perdeste
E ciúmes atrozes
Te despedaçaram!

Por mim quantas vezes
Quase tu mataste,
Quase te mataste,
Quase te mataram!
Agora me fitas
E não me conheces?

- Não conheço não.
Conheço que a vida
É sonho, ilusão.
Conheço que a vida,
A vida é traição.




Manuel Bandeira

ESSENCIAL

MANUEL BANDEIRA

(1886-1968)

PÁGINA


POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL



João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.






Manuel Bandeira

PNEUMOTÓRAX

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

BALÕEZINHOS



"Sente-se bem que para eles ali na feira os balõezinhos de cor são a única
[mercadoria útil e verdadeiramente indispensável. O vendedor infatigável apregoa:
- "O melhor divertimento para as crianças!"
E em torno do homem loquaz os menininhos pobres fazem um círculo ina-
[movível de desejo e espanto."

Balõezinhos em O Ritmo Dissoluto - Manuel Bandeira

"Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças"
Liberdade - Fernando Pessoa


“No quintal onde estive hospedado cheirei tudo, figueira, galo, galinha etc. Se você chamar: Ulisses, vem cá" – eu vou correndo e latindo para o seu lado porque gosto muito de criança e só mordo quando me batem. Pois não é que vou latir uma história que até parece de mentira e até parece de verdade? Só é verdade no mundo de quem gosta de inventar, como você e eu. O que vou contar também parece coisa de gente, embora se passe no reino em que bichos falam.”
Quase de Verdade - Clarice Lispector

Fotografia: Balõezinhos de agosto - Francisco de Assis Xavier Neto. Montes Claros 08/2010

terça-feira, 11 de outubro de 2011

AZUL DE LLANSOL

Aντιγόνη


Fotografia: Ἀντιγόνη - Francisco de Assis Xavier Neto
Antígone - Sófocles

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Juriti-pepena

Heitor dos Prazeres-Detalhe



LETRA PARA HEITOR DOS PRAZERES

- Juriti-pepena
Tão perto do fim...
- Grande é minha pena,
Nem há outra assim!
- Juriti-pepena,
Qual é a tua pena?
Conta para mim!
- Não posso, me'irmão,
Que ela está dentro,
Muito lá no fundo
De meu coração.
- Juriti-pepena,
É pena de amor?
- Não, é de paixão.
- Ah, agora te entendo:
Não há maior pena.
Pobre, pobre, pobre
Juriti-pepena!




Manuel Bandeira

MODINHA


Modinha from Chico-X on Vimeo.


Uma das vozes mais expressivas de nosso canto lírico. Maria Lúcia Godoy também canta nosso coração.


Poema de Manuel Bandeira com música de Heitor Villa Lobos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Paula Rego

Paula Rego "Na companhia de mulheres"

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bette Davis Eyes





Arte: Rafael (Ranefer)

Concepção: Francisco de Assis Xavier Neto

sábado, 10 de setembro de 2011

ODE TO JOY




KEATS


A thing of beauty is a joy

For ever
, Keats exprimiu.
Mas ele próprio sentiu
Quanto essa alegria dói.

Manuel Bandeira

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lacan



"Sou obstinado...eu desapareço"
Jacques Lacan
(1901-1981)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TEMPO


Antes que ele chegue a gente vem
e pesa o tempo

(é muito é quase nada)

Depois que ele se vai
o vazio é o peso
que fica



Emily Dickinson

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

M.D.


India Song from Chico-X on Vimeo.


"Como ele, o vice-cônsul da França, escuto India Song."


Yann Andréa


M.D.

Savannah Bay

"Não sabes mais quem és, quem foste, sabes que representaste, não sabes mais o que representaste, o que representas; representas, sabes que tens que representar, não sabes mais o quê, representas. Nem quais são teus papéis, nem quais os teus filhos vivos ou mortos. Nem quais são os lugares, os palcos, as capitais, os continentes onde gritaste a paixão dos amantes. Salvo que a platéia pagou e que o espetáculo lhe é devido.


Você é a atriz de teatro, o apogeu da idade do mundo, sua realização, a imensidão de seu último parto.


Esqueceste tudo salvo savannah, Savannah Bay.


Savannah Bay é você."





M.D.


Savannah Bay


TARQUINIA




"E só lhe resistia, inteiro, vírgem, o desejo do mar."

M.D.

Os Pequenos cavalos de Tarquinia

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PRIMAVERA



"Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa"

Sacred Emily-Gertrude Steim





Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto - Quase primavera de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

VÉU


"Faz-se de morta o rosto abolido sob a seda preta."



"Uma noite, ele descobre que ela olha através da seda preta. Que olha de olhos fechados. Que olha sem olhar. Ele a acorda, diz que tem medo de seus olhos. Ela diz que é da seda preta que ele tem medo, não de seus olhos."



M.D. Olhos Azuis Cabelos Pretos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESTAMIRA


"Eu sou a beira do mundo"
Estamira

terça-feira, 26 de julho de 2011

TRIEB



"Nós (...) fomos levados a distinguir duas espécies de instintos: aqueles que procuram conduzir o que é vivo à morte, e os outros, os instintos sexuais, que estão perpetuamente tentando e conseguindo uma renovação da vida."

Sigmund Freud, Além do princípio do prazer.

Onde se lê instinto, leia-se pulsão.

Fotografia de Camila Lira da Nóbrega na sua visita a Bergasse 19 em Viena.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

G.H.


''É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me mesmo seja de novo a mentira que vivo."
Clarice Lispector - A Paixão Segundo G.H.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

LUDER


"O que era dito também não tinha um tom amistoso; tudo parecia calculado para me inspirar medo e temor e ouvi várias vezes a palavra "luder."

Memórias de um doente dos nervos
Daniel Paul Schreber



Fotografia: Francisco de Assis Xavier Neto.
"Grafitti": Francisco de Assis Xavier Neto.

SAMURAI



Aço em flor

Quem nunca viu
que a flor, a faca e a fera
tanto fez como tanto faz,
e a forte flor que a faca faz
na fraca carne,
um pouco menos, um pouco mais,
quem nunca viu
a ternura que vai
no fio da lâmina samurai,
esse, nunca vai ser capaz.

Leminski

sábado, 25 de junho de 2011

CAFÉ COM LYGIA



"O silêncio. Era como se estivesse alí à espera não alguns minutos mas alguns anos. Muitos anos. A duração de uma vida"
O Noivo.


"- De manhã esse rio é quente."
Natal na Barca.


"- Ah Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê. Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sobra da noite, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambiguidade. Estou-lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa."
Venha ver o por-do-sol.


"- Um caixote de ossos?"
As formigas


"Danilea é assim como um jardim selvagem."
O jardim Selvagem.


"Biruta sentou-se muito atento, inclinando interrogativamente a cabeça ora para a direita, ora para a esquerda, como se quisesse apreender melhor as palavras do seu dono. A orelha caída ergueu-se um pouco, enquanto a outra empinou, aguda e reta. Entre elas, formaram-se dois vincos, próprios de uma testa franzida no esforço da meditação."
Biruta.



"- Parece que estou num forno - gemeu a jovem, dilatando as narinas porejadas de suor. - Se soubesse, teria inventado uma fantasia mais leve."
Antes do baile verde.


" Sentou-se num tamborete, fincou os cotovelos nos joelhos, apoiou o queixo nas mãos e ficou olhando para a mãe."
O menino.


Venha ver o pôr-do-sol e outros contos
Lygia Fagundes Telles

Fotografia: Francisco de Cssis Xavier Neto. Final do Outono de 2011.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mrs Dalloway em Bond Street


"pois junho, para Mrs. Dallowey, era um mês revigorante."

Virginia Woolf in Mrs. Dalloway em Bond Street

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O AMOR COMEU



"O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte."

João Cabral de Melo Neto - "Os Três Mal-Amados", constante do livro "João Cabral de Melo Neto - Obras Completas"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ARREBATAMENTO

"Nunca se devia ficar totalmente bom da paixão"
O Arrebatamento de Lol Von stein.
M.D.